sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Sob olhos fechados

Aqueles olhos castanhos me devoravam.
E eu gostava.
Me sentia como se fosse a criatura mais bonita na Terra.
Eu podia enxergar o universo inteiro em seus olhos.
E ai Deus, como era lindo!
Meu coração pulsava forte e acelerava como o motor de um carro de corrida.
Eu podia ouvir suas arrancadas sempre que ele aproximava os lábios dos meus.
Segurava as minhas mãos me pedindo pra ficar mais um pouco.
Fez o café e conversamos por mais algumas horas até que nossos corpos mais uma vez se aproximaram como ímãs.
Seus dedos escorregavam pelas minhas costas, e logo abraçavam meu rosto quente.
Ouvia uma música suave vindo de algum lugar desconhecido.
Me presenteou com um beijo demorado.
Torcia para que o tempo parasse naquele momento.
Estávamos tão perto. Tão perto.
Acordei com os raios do sol entrando pela janela do meu quarto.

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