segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Quando conheci meu Ex.




Eu tava lá na boa. Nem tinha pensando em ficar com ninguém sabe?!
Mas aí aquele idiota chegou na boate com aquele sorriso ... e eu me derreti depois de despir toda a minha alma.
Foi paixão a primeira vista.
Sei lá que merda que me deu. Eu só sei que ele falava e eu ficava que nem uma boba babando naqueles olhos castanhos.
Ahhhh francamente né? Como isso é possível? Se apaixonar a primeira vista por um cara que você conheceu na balada, bêbado, que você não tinha coragem nem de dizer oi.
Okay, eu falei pro Guilherme. “Migo eu vou lá. Não, mas e se ele não gostar de mim? Ele é muito gato! E eu sou tipo. Né?! Eu sou uma ogra cara! Ele tem cara de playboy! Ahhh com, certeza ele é playboy! Não vou.”
Dai o migo olhou pra mim tipo “Tooma vergonha nessa cara, xô baixo astral!”
Dai eu me convenci e fui comprar uma cerveja, e pensei  ‘vou passar e esbarrar nele pra ver se ele me olha” Eu esbarrei. Só que esqueci de olhar pra trás pra ver se ele tinha me visto. Aí pronto. Me convenci que eu realmente era inútil na matéria paquera.
Quando achei que não podia ficar pior, o Guilherme fez questão de ir lá e chamar o rapaz. Ele literalmente buscou o cara e levou até onde eu tava sentada com cara de taxo mexendo no instagram. Não sabia quem ria mais, o cara bêbado e surpreso por EU querer conhecer ele (a menina que destruiu no karaokê), ou eu sem acreditar no que o Guilherme fez e rezando pra não dar merda.
E aí a gente começou a conversar. Ficamos meia hora falando dos nossos sonhos, do que ele gostava e eu devo ter contato toda a minha vida profissional que era a única coisa de interessante que eu tinha pra falar. Ele piloto, e eu atriz e cantora. Cara, a combinação perfeita, porque ambos gostavam de viver viajando. Mas ele nas nuvens e eu na maionese mesmo.
Dai a gente se beijou. E eu já imaginei casamento, filhos e uma casa na praia. Pra quê? Na hora minha cabeça avisava “Se fudeu! Se fudeu!” E o coração como sempre, começou a dar tilte. Pra quem não sabe tilte é pifar, dar confusão, estragar, parar de funcionar direito, ou seja, me fudi. Eu sabia que eu ia ficar louca por aquele cara. E que ele podia me dar o pé na bunda assim que conseguisse o que queria, só que na verdade eu nunca soube o que ele queria. E o pé na bunda foi seis meses depois.
Em matéria de trouxa, essa eu domino. Porque o coração continua pifado e na cabeça não tem mais nada além das lembranças que insistem em ferrar com os meus dias tentando seguir em frente. Me falam: “Arruma outro”, mas sinceramente, não quero “arrumar” ninguém não! Ele é que ja venha arrumado pra eu não ter problemas!

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