domingo, 20 de agosto de 2017

Quem eu sou, supostamente.

 Uma vez me coloquei a pensar.
 Quem eu sou?
 Que pergunta maldita que me atormenta e me enfurece todos os dias há 22 anos!
 Eu sou uma garota de cabelos ruivos (não mais), mas que quer ficar morena, só não tem coragem (Opa, parece que tivemos uma superação aqui, não é mesmo?!).
 Mas ainda sim ela é valente. Só não sabe ao certo o quanto.
 Sou um ser que sonha em ser livre, mas que não sabe por onde começar.
 Uma garota que acredita em magia e torce para que fadas existam de verdade, porém, a mesma, perde a fé no amor de um romance a cada dia que passa.
 Aquela que sonha em formar uma família, mas que ainda não sabe lidar direito com a que já tem.
 O coração, bom, não digo partido, mas remendado. Que se conserta sozinho, e que aprende a viver assim, com várias pessoas ao redor, porém sozinho, bem, com ela mesma. Às vezes é o suficiente. Ás vezes não.
 Indecida.Ansiosa.Teimosa.Sensivel.Arrogante, porém de bom coração. Não descartando a escuridão que vive dentro dela. Afinal, todos nós temos um lado obscuro e aquele que sempre estará a favor da luz. Pois sabemos, que ninguém é perfeito. Absolutamente.
Gosto de ouvir e escrever estórias e saber sobre a história, do mundo, do universo em qual vivemos, e das infinitas possibilidades.
 Eu sou meio assim, não recuso um bom e bem feito prato de comida, porém não queira que eu vá gostar se a comida estiver temperada demais. Odeio exageros assim. Mas eu amo uma bandeja cheia de doces! E pimenta não é meu forte. Prefiro o bom e clássico alho e óleo.
 Enquanto a música? Bom, poderia dizer que a grande diferença entre mim e certas pessoas que se fecham para o mundo é que enquanto você ignora a música no rádio, eu canto junto dublando na janela do ônibus.
 Eu faço meu show debaixo do chuveiro. E estreio meus próprios filmes para as paredes todas as noites. Meu quarto é minha própria galaxia. E eu flutuo no tempo que não para. Mas que posso congelar por alguns segundos se eu prender a respiração talvez, ou se ao menos, tirar uma foto. Aquele momento ficaria registrado pra sempre.
Bom, a questão é que no fim de tudo, quem eu sou, supostamente, eu não faço a menor ideia.

Letícia Lyns




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